Informações obrigatórias identificam procedência de produtos

O mercado têxtil é bastante abrangente, atendendo toda a população, com uma variedade muito grande de modelos de calças, bermudas, camisas, camisetas, vestidos, saias, ternos e gravatas.

Homens e mulheres, adultos e crianças, todos precisam usar vestimentas, conforme os costumes locais, ou de acordo com a estação do ano.

Mesmo em regiões onde o clima é mais quente, como os estados próximos aos trópicos, a roupa de tecido mais leve deve ser utilizada.

Nas regiões mais frias, próximo aos pólos, casacos, blusões, calças e meias fazem parte do guarda roupa de todos. E os cuidados com as roupas devem ser informadas, em qualquer estado, de qualquer país.

Facilidades de identificação ao consumidor

Por isso, este é um setor que precisa oferecer todas as informações possíveis, quanto ao modelo de tecido, o tamanho, e o modo de lavar e passar.

Estas instruções devem estar disponíveis em etiquetas para roupas, na parte interna, como uma forma de respeito ao consumidor, e também para facilitar na hora da lavagem.

Algumas informações são obrigatórias, seguindo o código de defesa do consumidor, e por isso, os fabricantes e comerciantes devem estar atentos, quanto à presença das etiquetas em todas as peças.

As informações básicas, para evitar que os produtos sejam recolhidos, são:

• Nome e razão social do fabricante;
• Número de cadastro como pessoa jurídica;
• Origem da peça, em idioma local;
• Características básicas da peça, como tamanho e tecido.

Estas informações garantem ao consumidor como tratar e quais os cuidados necessários para que a peça seja bem conservada.

Com a globalização, muitas peças podem ser fabricadas em outros países, e por isso, utilizam símbolos e desenhos universais, que permitem visualizar o modo de lavagem, secagem, e como utilizar o ferro de passar, em caso de necessidade.

A origem dos símbolos facilitou a comercialização entre os países, que indicam nas etiquetas para jeans o modelo de tecido utilizado, em conjunto com o brim, e todas as variantes.

As informações principais também estão anotadas, no interior das calças, bermudas e jaquetas, confeccionadas com este tipo de tecido, em etiquetas que não podem ser retiradas, ou podem perder a garantia, junto ao comércio e aos fabricantes, em caso de defeito.

Para os estabelecimentos comerciais, o uso de tags para roupas permite a exposição em araras e prateleiras, para maior facilidade de acesso dos clientes, mas com a segurança aliada à tecnologia.

Posicionados em pontos estratégicos, barras de advertências são acionados, se qualquer produto passar com estas etiquetas eletrônicas estiverem fixados nas peças de roupas, ou acessórios.

A retirada deste tipo de proteção só pode ser feita com equipamentos especiais, que ficam nos caixas de pagamento.

Como muitas lojas e magazines passaram a vender roupas com a marca própria, elas precisaram se adaptar, e utilizar nas peças comercializadas etiquetas personalizadas, com a razão social e todas as outras informações, de acordo com o Regulamento Técnico do Mercosul sobre Etiquetagem de Produtos Têxteis.

Expansão de marca com marketing

Além de utilizar as próprias marcas em roupas e calçados, as lojas e magazines que expandiram o mercado, precisaram encontrar diferentes formas de alcançar o público alvo.

Para isso, buscaram diferentes ferramentas de marketing, que permitem o reconhecimento da marca, por meio de patrocínios em festivais culturais, ligados ao cinema, ao teatro e à música.

Mas, também com os próprios consumidores, que utilizam sacolas que levam no exterior, a impressão de adesivos personalizados, únicas e exclusivas, dando ao cliente uma proximidade e reconhecimento de estilo e conforto.

Este tipo de propaganda não precisa ficar restrito a apenas sacolas e passeios, em ruas e avenidas, por consumidores.

Os lojistas perceberam que é possível estender a marca para outros produtos, além do mercado têxtil, e passou a utilizar o reconhecimento de uma boa marca para seus clientes, de diferentes formas.

Não foram apenas os festivais culturais que receberam patrocínio, programas de rádio, TV, jornais e revistas também passaram a contar com a marca vestindo ídolos, de crianças, jovens e adultos, criando empatia e proximidade com toda a população.

Desta forma, os rótulos personalizados passaram a ocupar diferentes mídias, estampando cadernos de alunos, nas escolas, e até mesmo agendas de compromisso de empresários e empresárias.

A marca fortalecida reflete o posicionamento de mercado, se tornando referência para outras empresas, e fortalece a fabricação de produtos de qualidade e eficiência.