As impressões mais comuns no mercado gráfico
Folders, panfletos e cartões de visitas são exemplos de materiais importantes que são produzidos em todo o mercado gráfico, por meio de grandes impressoras.
Este equipamento é responsável por concretizar um projeto gráfico elaborado pelo computador, em um programa específico para tal.
No entanto, o que nem todas as pessoas sabem é que não há apenas um método de impressão no mercado. É possível usar uma série de técnicas para concretizar o projeto, cada qual sendo indicado para diferente situações. Aprenda mais a respeito de alguns deles a seguir.
Métodos de impressão: como escolher?
Por mais que a impressão seja vista como algo relativamente simples, quem atua no ramo gráfico sabe que não é assim. Afinal, os projetos da área podem variar conforme uma série de variáveis, tais como:
O acabamento do papel;
A gramatura da superfície;
O tipo de tinta;
A quantidade da impressão;
A qualidade pretendida da impressão;
O orçamento disponível para o projeto.
Nem todos os métodos disponíveis são capazes de satisfazer todas essas características: alguns podem oferecer uma excelente qualidade, mas, em compensação, extrapolar o orçamento disponível.
Também há a possibilidade de que o investimento exigido para um método seja compatível. No entanto, que ele não ofereça um bom resultado no material a ser gravado.
Quais métodos de impressão existem?
Por conta disso, é a tarefa do responsável pelo projeto pesquisar a respeito dos materiais e métodos disponíveis, com o objetivo de definir qual é o melhor. Confira alguns deles a seguir:
1. Impressão offset
A impressão offset está entre um dos métodos mais usados no mercado. O motivo, é que ele proporciona qualidade e acabamento superior aos demais.
Ao contrário do que muitos pensam, trata-se de um método relativamente simples, baseado na repulsão química natural entre água e gordura. Indireto, o processo é realizado por meio de uma chapa feita sob medida para o trabalho.
Assim como as demais técnicas, ela tem uma série de etapas a serem seguidas. São elas:
Gravação da chapa offset;
Montagem;
Impressão de uma amostra;
Impressão das versões finais.
Vale ressaltar que as duas últimas etapas não são exclusivas deste método de impressão. É sempre indicado que, ao se realizar um projeto gráfico, uma amostra de seu resultado final seja analisada. Dessa maneira, é possível corrigir eventuais erros e distorções de cores que possam ter acontecido
2. Serigrafia
Para gravar materiais como PVC, vidro e madeira, as gráficas costumam usar a técnica da serigrafia digital. No caso desse método, ele é baseado no processo de sensibilidade à luz, que diferencia tons claros e matizes mais escuros. Por conta disso, o processo serigráfico é diferenciado dos demais.
Apesar de se diferenciar em diversos aspectos há algumas semelhanças. No geral, nesse processo também é usada uma tela preparada especificamente para o projeto, confeccionada em nylon tratada com um produto químico específico e posicionada a um fotolito, e ambos são expostos à luz.
O objetivo é que os locais mais escuros, que possuem mais tinta, não permitam a passagem da luz, o que causa tons mais claros. Já no caso do que são menos pigmentados, o processo é o inverso, o que resulta em pontos de contraste.
Vale ressaltar que, enquanto parte dos métodos só pode ser usado em papel, a serigrafia é mais versátil: além de ele poder ser empregado em diversos materiais, eles podem ter várias espessuras e o procedimento ainda será bem sucedido.
3. Rotogravura
Certos projetos gráficos exigem a impressão de um grande número de materiais em um curto período de tempo sem abrir mão da qualidade. A boa notícia é que há um método que alia ambas as características: a rotogravura.
No caso dessa técnica, a impressão acontece por meio de um rolo, com matriz em baixo relevo, que pressiona o material a ser gravado. Por conta disso, ele também é conhecido como impressão em alto relevo.
Outra característica importante dessa técnica é que ela pode proporcionar bons resultados até mesmo em papéis de baixa gramatura – ou seja, menos espessos e mais flexíveis. Consequentemente, ele é adequado para projetos simples e de baixo orçamento.
4. Tampografia
Assim como o método anterior, a tampografia é um método de baixo relevo. Ele, porém, tem um diferencial: o procedimento é feito a partir de uma peça de silicone, chamada tampão.
Como este material é flexível, ele permite a impressão até mesmo em superfícies irregulares, o que o torna adequado para projetos especiais, como os tridimensionais.